Ayahuasca é um nome de origem quéchua, refere-se a uma bebida sacramental produzida a partir da decocção de duas plantas nativas da floresta amazônica: O cipó Banisteriopsis Caapi (Jagube ou Mariri) e as folhas do arbusto Psychotria Viridis (Rainha ou Chacrona).
É também conhecida por Yagé, Nixi Pae, Hoasca, Daime, Vegetal e significa “cipó dos mortos” ou “cipó dos espíritos”.
É utilizada há milênios por diversas tribos indígenas da floresta Amazônica.
A ayahuasca não é um alucinógeno, o termo correto é enteógeno (gr. en = dentro/interno, Theo = Deus/Divindade, genos = gerador), ou ‘gerador da Divindade interna’ uma vez que seu uso se dá em contextos ritualisticos.
A propriedade psicoativa da Ayahuasca se deve à presença, nas folhas da chacrona, de uma substância enteógena denominada N,N-dimetiltriptamina (DMT), produzido naturalmente (em doses menores) no organismo humano.
O DMT é metabolizado pelo organismo por meio da enzima monoamina oxidase (MAO), e não tem efeitos psicoativos quando administrado por via oral.
No entanto, o Cipó possui alcalóides capazes de inibir os efeitos da MAO: harmina e harmalina.
Desse modo, o DMT fica ativo administrado por via oral e tem sua ação intensificada e prolongada.
A ayahuasca ‘expande a consciência’ sem causar danos e dependência física conhecida.
Os sentidos são expandidos, os processos mentais e as emoções tornam-se mais profundos, abrindo os portais da consciência em busca do despertar, nos reconectando com a nossa centelha divina.
O despertar da consciência é um processo que exige exame, dedicação, disciplina, coragem, perseverança e tempo.
O grande passo no trabalho com a Ayahuasca é a assimilação dos ensinamentos espirituais e a prática na vida diária.
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